quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

MySpace lança Musificando, o canal para ajudar novos artistas a se divulgarem


No perfil Musificando, DJs, cantores, bandas e outros artistas vão conhecer todas as formas de se promover dentro da rede social.

Lily Allen, Cansei de Ser Sexy e Mallu Magalhães estão aí para mostrar como o MySpace é o espaço mais importante para um artista se promover atualmente na internet. E para ajudar os mais de 120 mil artistas brasileiros que usam a rede social, o MySpace criou um perfil especial para ensinar o passo-a-passo do sucesso: o Musificando (http://br.myspace.com/musificando).

Lá, os profissionais da música vão entender todas as ferramentas que existem no MySpace e que permitem ao artista alcançar um público até então inimaginável. Assim, é possível aprender a customizar o perfil para expressar na página todo o conceito do artista, e também como postar músicas, fotos, vídeos, anunciar shows, escrever no blog e enviar recados. Além disso, o objetivo é ensinar no Musificando como bandas, DJs e cantores podem utilizar as chamadas ferramentas de viralização, fundamentais para ter sucesso na web hoje.

Por ser uma rede social, em que os artistas se conectam a uma rede de amigos, o MySpace facilita não só a divulgação de músicas mas também de shows, recados, conteúdo como fotos e vídeos e novidades, pois permite que essa rede de pessoas saiba automaticamente tudo o que o artista atualizou em seu perfil. Além disso, se o fã gostar do material, pode adicionar uma música daquele artista ao seu próprio perfil, postar o vídeo de uma banda em seu blog ou enviar para os amigos, entre outras funcionalidades.

Um outro espaço bacana do Musificando será a seção de lançamentos: bandas independentes que quiserem estrear álbuns ou vídeos com exclusividade no MySpace contarão com esse espaço de divulgação no perfil.

“É diferente de manter um site isolado, em que você precisa ter um mailing gigante de pessoas para anunciar as novidades, ou criar uma comunidade de um artista, o que depende da disposição do fã de procurar aquele espaço para saber o que há de novo”, comenta o Diretor de Marketing Haryston Oliveira. Ele explica que a idéia de criar o Musificando surgiu após inúmeros pedidos de artistas por ajuda para se promoverem no MySpace. “Decidimos então criar um espaço para que todos eles possam aprender a se promover de forma eficiente. Esse é o espírito da Web 2.0: faça você mesmo. O MySpace assina embaixo e garante: se o artista trabalha certo e tem talento, o reconhecimento vem”, afirma Oliveira.

Mallu Magalhães, o mais recente fenômeno musical brasileiro descoberto no MySpace, concorda. “A partir do momento que o veículo internet para a arte vem cada vez mais crescendo no meio alternativo, nada como usá-la como aliada, renovando os princípios em praticidade. Os internautas são meus grandes parceiros. Sempre vão ser. O público fiel... Devo a eles tudo que posso oferecer como artista”, garante. 

fonte: Music News - Por Perfexx 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Conjunto Roque Moreira apresenta vídeo sobre sua mais recente turnê


Os "moreiras" fizeram uma turnê em janeiro que passou por Ceará e Paraíba. A turnê fez parte do Projeto Rock Cordel do Banco do Nordeste, uma iniciativa que serve de exemplo aos gestores do Piauí. No total, eles fizeram cinco shows e não vacilaram ao registrar a viagem em vídeo. Após o regresso, o pessoal do Conjunto Roque Moreira logo editou um mini-doc sobre a turnê e colocaram no Youtube. Confira abaixo:


Música: Vendedor de Cajuína
Video Promo da Turnê ROCK CORDEL 09

Imagens gravadas no periodo de 21/01 a 25/01 de 2009.

21/01 - CCBNB Cariri (CE)
22/01 - CCBNB Sousa (PB)
23/01 - Hey Ho Rock Bar - Fortaleza (CE)
24/01 - CCBNB Fortaleza (CE)
24/01 - Acervo Imaginário - Fortaleza (CE)

Ficha Técnica:

Imagens: Jell Carone
Edição: Samuel Calango e Jell Carone
Produção: Kasbafy
Direção Geral: Conjunto Roque Moreira

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Artigo: O “MinC Fiote” entre a crítica produtiva e a sapatada de scarpin

*publicado em 10 de Fevereiro de 2009 por Carlos Henrique Machado Freitas no site Cultura e Mercado

É preciso deixar claro que há neste país uma sociedade pensando seriamente em cultura, debatendo diariamente questões fundamentais dos gargalos que impedem que uma demanda represada do que é regularmente produzido em arte, encontre uma engenharia que contemple a fluidez e a elevação do tom no campo da análise honesta para se produzir, sem ambigüidades, mecanismos que possam promover a economia criativa, distante lógico, do mercantilismo vilipendiador, até porque os amantes de Davos terão que se conformar com, o que para eles, é um insulto, o conteúdo da última carta do fórum dos ricos, melhor, nem tão ricos assim, mas que pôs a bola do capital “bicho solto” universalista no chão e, agora, defendem um controle maior do Estado sobre o financismo que detonou a economia mundial.

É lógico que a temperatura da crítica honesta e transparente ao MinC aumenta diariamente por escolhas de políticas que produzem espumas republicanas e que se excedam numa, antes comemorada visibilidade do MinC, e que agora percebemos que esse processo, inclusive com Gil, quando não foi um simples espetáculo de imagem e som, serviu também agora para Juca Ferreira como amuleto de uma democracia falsificadora. Não exatamente por suas ações que andam muito mais na defensiva das críticas, pelo seu tangenciamento, assim como Gil, das questões que já estavam às suas mesas acumuladas de muitos dos seus antecessores. E, se empoeiradas essas demandas estavam na pilha de reivindicações, empoeiradas ficaram sobre a mesa dos Ministros, mesas que, por sinal, não me lembro de serem alvo de câmeras comemoradas por muitos de nós como tática de dar visibilidade a um ministério com muita luz e pouca ação. Acredito que Gil e Juca utilizaram a tática de adiantar a defesa, no melhor estilo de, “a melhor defesa é o ataque”, arregaçar as mangas do trabalho publicitário, de certa forma, deram uma de Azambuja, e seu eterno pique no lugar diante das câmeras.

Eu, que sou bastante cético aos holofotes nas questões de publicidade antes do acontecido, vi sendo utilizado tanto por Gil quanto por Juca, excessivos canhões de luz para dourar o peru de natal, bêbado e que morre sempre de véspera. Preferiria um Ministério da Cultura mais aos moldes dos monges e na discrição da engenharia silenciosa como a do Ministério do Desenvolvimento Social. Aliás, Patrus Ananias que, nesse tempo todo de sua indiscutível competência à frente de um bem articulado ministério, trabalhou mais debruçado na busca por um sistema que contemplasse êxito em seus propósitos do que bradou, diante das câmeras, o não acontecido, como é o constante erro no MinC, ainda mais hoje, com a derrocada dos jornalões impressos, utilizados para qualquer publicidade paga, perdem campo a cada dia justo para espaços, assim como os blogs que se propõe a um diálogo franco com várias correntes de pensamento na sociedade.

Portanto, na ordem do dia, o MinC deveria adotar a reflexão papal, mergulhar nas realidades contidas no embaraço de uma produção regular de muitos artistas, escritores, produtores que continuam sendo camelôs de seus próprios produtos feitos com a matéria-prima da paixão que, simplesmente, não é detectada pelo radar político do ministério que, por sua vez, não conseguiu estabelecer normas claras do que de fato está calcada a sua política pública de cultura.

As somas de ambigüidades se acumulam num claro bate-cabeças de um ministério que propôs um diálogo dentro da sua unilateralidade, uma reprodução, a princípio de, um quase, Projeto Pixinguinha, onde se juntam no mesmo palco um artista famoso, Gil, e outro desconhecido da Mídia, Juca, a exporem seus ideais que beiram à particularidades diante de uma platéia que pode, no máximo, seguir palmeando a canção e depois, a ovação, com desfecho de arranjo adornado de redondilhas entrincheiradas em clichês da velha revolução sem povo.

É certo que no meio das críticas surjam os oportunistas, aqueles que naturalmente vão ao estádio soltar suas cachorras em cima da mãe do juiz. Mas, como se diz em campinhos de várzea, isso é do jogo. Há também o perigoso Berlusconismo no Brasil à espreita de uma vírgula de crítica para soprarem o diapasão e cantar em coro a música carregada de um repugnante preconceito contra um presidente que saiu das camadas pobres da população brasileira. Então, a Madame Lady do “cansei” frustrado, aproveita a peleja da crítica honesta e atira, como um chacal, o seu scarpan em Lula, carregando a frase do maestro Bornhausen,  “A gente vai se ver livre desta raça por pelo menos 30 anos”, reverberizando uma mídia nitidamente antilulista que anda agora a caçar um mínimo de ar pela asfixia que a velocidade da informação dos blogs lhe impôs, pois a mesma apostou excessivamente na cartilha de Simão Bacamarte, personagem central do Alienista de Machado de Assis. Em conseqüência, essa mídia terá o destino do personagem que quis desqualificar 84% dos brasileiros que aprovam o governo do Presidente Lula.

Há ainda no acompanhamento dessa sonata fúnebre dos insurgentes o motim do canecão, Odoricos de si mesmos, os da “Revolta dos Marechais” do show business estatal que, seguidos pelas câmeras globais, faziam o setembrismo tropical, onde o objetivo era reivindicar aumento para os seus soldos. Eles não estavam ali erguendo espadas em prol da cultura brasileira, e sim, bradando pelo continuísmo de benefícios particulares tão tradicionais em terras de Vera Cruz.

O papado hegemônico da nossa casta esteve a construir nepotismo no corpo da Lei Rouanet, para o bem da família napolitana “Camorra”, um Carbonaro e seu feudo oligárquico metropolitano.

 Aliás, Lei Rouanet precisa sim de uma ampla discussão sobre os seus destinos, pois a mesma é hoje um desses casos clássicos do texto que se choca com o prefácio, um mecanismo que seria a “prima-dona” do reequilíbrio com a sua potente voz em coro com artistas indigentes dos sistemas de mercado ou dos ofícios fardados. Mas a nossa “Maria Callas” desafinou, em pleno maracanã lotado de expectativas que se emudece em tom solene num fracasso de decisão de copa de 50.

O fato é que a vedete do financiamento público de cultura não vive mais a inspirar tórridas paixões em amantes incorrigíveis, mergulhados em suas boêmias utopias, apenas pela exibição do seu minúsculo umbigo que, por sinal, foi interlocutor, em grande parte, dos abusos tragados do cordão umbilical pelas leis do mercado caixeiro viajante.

Ela não pode se desnudar por completo, pois ostenta hoje formas nada republicanas e, vedete que se esconde em camarim escuro, não se cria sequer no seu fã clube.  A vedete, hoje obesa, por acúmulo de gorduras que distorcem o seu objetivo, terá que buscar uma dieta para que não morra de falência múltipla dos órgãos.

Por outro lado, nas ações diretas do MinC, ainda hoje me pergunto, o que seria um pontão de cultura, já que a cidade onde resido, Volta Redonda, Foi uma das primeiras a ser contemplada. E, pelo TOM, até megalomaníaco, imaginávamos ser um estrondo, uma explosão de uma nave-mãe regional pelo discurso proferido por Gil como cidade líder de uma Bacia Cultural. Mas pelo que vejo, sem saber até hoje, o que significa isso, ”Pontão de Cultura”, além de um diploma, deve ser um desses botos criados no açude do MinC que não cansa de fazer água discursiva na escalada de reprodução de piadas, como a que narro a seguir e que é a cara do eterno tom inaugural que MinC se farta para fugir da cobrança de resultados concretos.

 “Um homem, para fugir do flagrante de adultério com a mulher do marido traído que chega de repente, veste-se com uma fantasia de anjo, detalhe, com asa e tudo, sobe ao altar e se mistura entre os santos e, quando descoberto, é pressionado pela carabina do marido traído que lhe pergunta… Você é anjo? E o homem/anjo responde…. Sou sim. Então, o marido com o seu bacamarte já engatilhado e encostado em sua cabeça, ordena,… Então voa anjo!… O homem/anjo responde…. Não posso, sou fiote!”.

Feira da Música de Fortaleza está com inscrições abertas


Atenção instrumentistas, cantores e bandas do Brasil e do exterior, dos mais diferentes gêneros, como rock, música eletrônica, jazz instrumental, hip hop, blues, MPB, entre outros: as inscrições da Feira da Música de Fortaleza estão abertas. Os interessados têm até o dia 20 de março para enviarem seus materiais. O anúncio da seleção está programado para a primeira semana de maio.

A ficha de inscrição está no site www.feiramusica.com.br. Depois de preenchida, o interessado deve envia-la para a Midiamix Comunicação, produção do evento, juntamente com um CD demo contendo, no mínimo, três músicas, ficha técnica com a relação dos músicos e instrumentos e um breve release.

O Piauí participou efetivamente da Feira da Música de 2008. No evento do ano passado as bandas Validuaté, Conjunto Roque Moreira e Batuque Elétrico tocaram no evento. No lado mais comercial, propriamente dito, o Bumba Records esteve presente com um stand e participação em rodadas de negócios.

O endereço para o envio de material é:
Rua Engenheiro Plácido Coelho Júnior, 180, Vicente Pinzon 
Fortaleza - CE
CEP 60175-635
Contatos: (85)  3262-5011 e secretaria@feiramusica.com.br.

Rogério Lamblet, da AMAR, dá mais esclarecimentos sobre nota publicada aqui sobre direitos autorais

*atualizado

Com relação ao post "Bumba Records resgata direito autoral da banda Validuaté", Rogério Lamblet, da AMAR, vem dar mais esclarecimentos sobre o assunto. Especialista nesse meio, o parceiro do Bumba Records escreveu:

"A título de esclarecimento, gostaria de informar que para pagamento de direitos autorais oriundos da execução AO VIVO, o ISRC não é exigido. Portanto, mesmo sem que o mesmo exista, os royalties são recolhidos, haja vista que a execução é ao vivo, e não foi executado o fonograma para o qual o ISRC a título de regulamentação e proteção dos direitos. Ou seja, em outras palavras e de forma simplificada: informo que para eventos AO VIVO o ISRC não é considerado uma vez que a execução não é mecânica. Portanto o ISRC é empregado maciçamente para pagamento das execuções coletadas a partir de RÁDIO e TV. Isto é, quando for mecânica".

O Bumba Records agradece mais uma vez o apoio de Lamblet e da AMAR pela ajuda e esclarecimentos sempre à disposição dos artistas.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Conexão Vivo: últimos dias para inscrições


Desde o dia 28 de janeiro estão abertas as inscrições para o Conexão Vivo. Projeto voltado para a descoberta de novos talentos nacionais. Mas, se isso interessou, corra, pois as inscrições vão até o próximo dia 16 de fevereiro. As inscrições devem ser feitas pelo portal http://www.conexaovivo.com.br .

O evento está na oitava edição e tem novidades. Na edição de2009, o projeto amplia participação para músicos de todo o Brasil e abre Portal com conteúdo diversificado e comunidade própria de relacionamento. 

Passada a etapa de inscrições, dia 20 de fevereiro sairá a relação dos vinte indicados pela curadoria do projeto. E no dia 4 de março serão conhecidos os quatro indicados pelo público através de votação popular no portal.

Os vinte e quatro nomes selecionados da caravana de shows pelo interior de Minas Gerais (Governador Valadares, São João Del Rei, Uberlândia e Montes Claros) e uma cidade pólo do interior de São Paulo, acompanhados por 32 artistas e bandas que já possuem carreiras consolidadas e são patrocinados pela Vivo.

Uma boa pedida, concorda? Vale a participação.

Roque Moreira é atração de rádio de Brasília


Quem estava ligado na rádio FM Cultura 100,9 de Brasília conheceu o poder de fogo do Conjunto Roque Moreira. O programa “FMI nas Ondas do Rádio”, apresentado por Gustavo Vasconcellos, fez um apanhado das músicas dos “moreiras” e os apresentou de forma especial.

No programa – que é veiculado toda segunda, sempre às 21h00h, na Rádio Cultura FM de Brasília – Gustavo avaliou muito bem o trabalho do grupo piauiense, da música do Piauí e reforçou a parceria com o Bumba Records, falando do trabalho feito pelo selo no estado.

Gustavo Vasconcellos é diretor geral da GRV Produções e parceiro do Bumba Records. A rádio que transmite seu programa tem um no interessante site de música Movimento Calango (clique aqui e confira essa dica). 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Bumba Records resgata direito autoral da banda Validuaté


O Bumba Records continua resgatando e cadastrando corretamente o ISRC dos artistas piauienses, dando continuidade ao trabalho que desenvolve acerca de direitos autorais com a classe artístico-musical desde 2008. A ação mais recente ajudou a banda Validuaté a resgatar seus direitos autorais. A exemplo do que já aconteceu com a banda Karranka, Vavá Ribeiro, José Rodrigues (autor da musica “Teresina” com Aurélio Melo), Roraima, entre outros.

[foto: Quaresma em estúdio, gravando segundo CD da Validuaté no Master Studio]

Isso mostra que os artistas começam a abrir os olhos para mais esse meio de ganhar dinheiro e ajudar no projeto de viver, ou viver bem, da música. “Antes, o artista não tinha o conhecimento devido de seu cadastro do ISRC, e na hora de enviar sua ‘master’ para a prensagem, o escritório representante da fábrica cadastrava o ISRC no nome de seu titular, ficando assim com os direitos de execução publica do artista”, explica o presidente do Bumba Records, Márcio Menezes. 

Após a atuação do Bumba Records junto à AMAR, o ISRC do compositor Quaresma (da banda Validuaté) foi regularizado e ele recebeu os seus direitos autorais retidos referentes ao Piauí Pop. Esse direitos ficam no ECAD por cinco anos à espera de seu titular para pagamento. Isso mostra, inclusive, que há sim empresários como Marcus Peixoto (Piauí Pop), que pagam o ECAD referentes aos shows que produz. E, assim, artistas como Quaresma, que tem seu ISRC cadastrado, recebem seus  direitos de execução publica de suas musicas.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Até quando vamos ficar de fora do circuito nordeste, brasileiro, mundial?

por Márcio Menezes, presidente do Bumba Records
 
Atualmente no Brasil, os produtores e artistas vem se encontrando para discutir e tentar encontrar maneiras de se viver de música no país (veja livro sobre o assunto no site www.futurodamusica.com.br), ou mesmo para debater sobre as vantagens e desvantagens geradas pela grande rede. Enquanto isso, os produtores e artistas independentes de Teresina continuam caminhando a passos lentos e sem perspectivas profissionais. 

Inicia o ano de 2009, e o calendário de eventos do circuito da música independente no Brasil inteiro está pipocando. Festivais, feiras, seminários e encontros feitos por produtores independentes em parcerias com a iniciativa privada e o poder público vem passando por cima da crise e criando oportunidades de mercado para o setor. Mesmo assim, quem da nossa música piauiense vai ao Rec-Beat e Porto Musical em Recife, ao Rio Music Conference no Rio de Janeiro, ao Psycho Carnival 2009 em Curitiba, ao Grito de Rock da America Latina em Porto Alegre? Será que isso não é importante pra nós? 
 
Precisamos desenvolver um trabalho sério e pontual através de nossos produtores, artistas, parcerias privada e pública, para se poder formatar um modelo de negócios para o setor da produção musical do estado. Pra que melhores exemplos, como dos nossos vizinhos? Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, entre outros, realizam eventos anualmente. Abrindo mercado para os seus produtos e artistas, principalmente para a Europa. Por meio de bons produtos, sim, mas, através de produtores conectados à sua identidade cultural, empresariado sabedor de suas commodities culturais, poder público criativo e eficiente. Dando assim um grande passo de inclusão profissional e de suas potencialidades econômicas regionais.

O Bumba Records, a exemplo do que iniciou em agosto de 2008 em vários eventos realizados com a classe artística, vai continuar incitando ações conjuntas com a cadeia produtiva da música para chegar a uma alternativa de saída desse marasmo em que nossos produtos musicais e artísticos se encontram. Seja essa debilidade fruto da incompetência de agentes públicos, como os responsáveis pela proteção e incentivo à cultura do estado; ou pela falta de maturidade e pretensões profissionais de uma boa parcela dos artistas locais, que deixam passar orçamentos destinados ao fomento econômico de atividade musical para gerenciadores de órgãos públicos de cultura que não são profissionais, nem criativos, e nem mesmo tem algum projeto para o setor.

Precisamos abrir os olhos para nossas oportunidades. Temos que ver pelo lado positivo da coisa. Nós temos produtos de qualidade para entrar no mercado sim, nos falta apenas aprender de fato a lidar com o mercado e pôr esse aprendizado em prática. Veja bem: se por um lado o mercado da música no Piauí não se estabeleceu com excelência profissional; por outro, temos um vasto e potencial mercado completamente escancarado. Simplesmente esperando que ajam para que ele dê resultados.

Saiba mais sobre os eventos citados:

Rec-Beat 
21 a 24 de fevereiro
Cidade: Recife
Estado: PE

Rio Music Conference 
18 a 24 de Fevereiro
Cidade: Rio de Janeiro
Estado: RJ

Psycho Carnival 
19 a 23 de fevereiro
Cidade: Curitiba
Estado: PR

Porto Musical

Grito de Rock da America Latina 
20 de fevereiro a 10 de março

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Rio Music Conference 2009 acontece este mês no Rio de Janeiro


O maior evento de música eletrônica, Rio Music Conference, acontece a partir do dia 18 de fevereiro. O evento terá terá palestras, workshops e apresentações de alguns dos melhores DJs do mundo.

Realizado na Marina da Glória, essa será a primeira vez que o evento acontece no Brasil. O Rio Music Conference se dividirá em duas frentes: workshops e palestras com os principais profissionais do mercado e festas com alguns dos melhores DJ´s do mundo, como o David Guetta, Erick Morillo e Armin Van Buuren. A estimativa dos organizadores é ter 2.500 pessoas por dia na feira.

Além da grande diversão que vai rolar por lá, o evento tem o fortalecimento do mercado e seus atores como foco importante na conferência. Os encontros nos workshops e palestras vão abordar temas como mercado publicitário, cenário internacional, planejamento de carreira de DJ, copyright, tendências musicais, internet e novas tecnologias. Os convidados são músicos, artistas, profissionais da cena e, claro, o público, que terá acesso a toda essa programação especial.